De acordo com Ryan, os dois medicamentos são produtos licenciados com uso indicado para muitas doenças, mas eles não têm sido "efetivos" para o tratamento da COVID-19, seja para pacientes já infectados ou para uso de maneira preventiva. O diretor de emergências da OMS também alertou para os "efeitos colaterais" das drogas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na segunda-feira (18) que está tomando cloroquina há mais de uma semana de maneira preventiva contra o coronavírus.
No Brasil, o Ministério da Saúde divulgou diretriz nesta quarta-feira (20) autorizando o uso de cloroquina e da hidroxicloroquina no Sistema Único de Saúde (SUS) em pacientes com sintomas leves. Apesar de estudos apontarem riscos potenciais do uso do medicamento, a cloroquina é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e foi um dos pivôs da saída do então ministro da Saúde Nelson Teich.