Ocupações de leitos de UTI em capitais é superior a 80%
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos confirmados de COVID-19 no Brasil é de 291.579. As mortes atingem 18.859. São Paulo segue como o estado com mais casos, seguido por Ceará, Rio de Janeiro e Amazonas. Doze capitais brasileiras já anunciaram estar com ocupação de leitos de UTI das redes estaduais superior a 80%. Em Natal e Rio Branco, a ocupação já atinge 100% dos leitos públicos de UTI para a COVID-19.
Mário Frias deve ser confirmado hoje para Secretaria da Cultura
O ator Mário Frias aceitou o convite para assumir a Secretaria de Cultura durante reunião com o presidente Jair Bolsonaro e pode ter sua indicação confirmada nesta quinta-feira (21). O presidente informou que a atriz Regina Duarte deve seguir para a Cinemateca Brasileira, em São Paulo. No entanto, o órgão, que não é administrado pelo governo federal há quatro anos, não dispõe do cargo oferecido, reportou a Folha de S. Paulo. A Cinemateca também enfrenta sérias dificuldades financeiras, desde o desmembramento da Secretaria Especial de Cultura, feita pela administração Bolsonaro.
OMS registra pior boletim diário de número de casos de COVID-19
A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou o maior aumento diário de número de casos de COVID-19 desde o início da pandemia, com 106 mil novos casos em somente 24 horas. "Temos um longo caminho pela frente com essa pandemia. Estamos muito preocupados com o aumento do número de casos em países de baixa e média renda", disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom. A organização detectou propagação particularmente rápida do novo coronavírus na América Latina, onde o Brasil lidera em número de casos e de óbitos por COVID-19.
Trump propõe reunião presencial de líderes mundiais
O presidente dos EUA, Donald Trump, propôs realizar a próxima reunião do G7, grupo que reúne os países ocidentais mais desenvolvidos, presencialmente. A reunião, prevista para junho, poderá ser realizada no retiro presidencial norte-americano de Camp David, sugeriu Trump. Para ele, a reunião presencial seria "um ótimo sinal para todos" e pediu "normalização". O escritório do presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que o presidente comparecerá "caso as condições sanitárias permitam", enquanto a chanceler alemã, Angela Merkel, preferiu "esperar e ver o que acontece".
China acusa EUA de 'chantagearem' o governo de Hong Kong
Nesta quinta-feira (21), a China acusou o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, de "chantagear" o governo de Hong Kong e de interferir "abertamente" nos assuntos internos da China. Na quarta-feira (20), Pompeo disse que o "tratamento dos ativistas pró-democracia" em Hong Kong pode dificultar o reconhecimento dos direitos especiais da região, de acordo com a lei norte-americana. Esse reconhecimento possibilita que Hong Kong atue como um centro global de transações financeiras. Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que as declarações de Pompeo não devem "assustar o povo chinês" e que Pequim irá defender sua soberania.
Após renúncia de brasileiro, OMC procura novo diretor-geral
Nesta quinta-feira (21), a Organização Mundial do Comércio (OMC) anunciou o prazo de até 8 de junho para inscrição de candidatos ao cargo de diretor-geral da instituição, após o anúncio inesperado do brasileiro Roberto Azevêdo de que deixará o cargo um ano antes do fim do seu segundo mandato, por "motivos pessoais". Azevêdo coordenou a assinatura do primeiro acordo multilateral da organização, assinado em Bali, em 2003, mas, desde o início de seu segundo mando, enfrenta o esvaziamento da organização e a falta de engajamento de seus principais membros. A expectativa é que ele seja substituído por uma pessoa de perfil técnico, de origem africana.
EUA bloqueiam resolução sobre mercenários na Venezuela
Os EUA se recusaram a adotar uma resolução que condenava o uso de forças mercenárias na invasão mal sucedida na Venezuela, informou o representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, em comunicado. A resolução condenava o "uso do terrorismo" e de forças "mercenárias" para "ameaçar ou usar a força contra Estados soberanos". A representante dos EUA na organização, Kelly Craft, disse que o documento fazia "acusações fantasiosas" contra os EUA. A secretária da ONU para assuntos políticos, Rosemary DiCarlo, reconheceu que "o caminho para negociações parece estar bloqueado" e lembrou que as "sanções econômicas estão exacerbando uma situação já crítica na Venezuela". Leia mais sobre o impasse no Conselho de Segurança