A revelação foi adiantada pelo jornal norte-americano The Washington Post, na noite de 22 de maio, com base em informações obtidas de um alto funcionário e de dois ex-responsáveis familiarizados com o assunto.
O tema surgiu em uma reunião de altos funcionários representando as principais agências relacionadas com a segurança nacional dos EUA após informações de inteligência de que a Rússia e a China estariam alegadamente conduzindo testes de armas nucleares de baixa potência, relatou The Washington Post.
No entanto, segundo o jornal, trata-se de "uma alegação que não foi substanciada por evidências disponíveis publicamente e que ambos os países negaram".
Contudo, a reunião, que teve lugar em 22 de maio, acabou sendo inconclusiva, não tendo sido decidida a realização de qualquer teste nuclear. Fontes familiarizadas com a matéria observaram que houve sérias discordâncias em relação ao assunto, avançou o jornal.
No final, foi deliberado tomar outras medidas em resposta às ameaças colocadas pela Rússia e pela China e evitar o reinício dos testes, acrescentou o jornal.
Uma delas, de acordo com uma fonte da mídia, seria demonstrar a Moscou e Pequim que os EUA estariam em condições de realizar "testes rápidos" nucleares quando lhes aprouver.
O Conselho de Segurança Nacional dos EUA, contatado pelo Washington Post, declinou fazer qualquer tipo de comentário.