No vídeo, Weintraub chamou ministros do STF de "vagabundos" e defendeu prisão para os juízes. Em seu Twitter, o político disse que suas declarações foram "deturpadas".
Tentam deturpar minha fala para desestabilizar a Nação. Não ataquei leis, instituições ou a honra de seus ocupantes. Manifestei minha indignação, LIBERDADE democrática, em ambiente fechado, sobre indivíduos. Alguns, não todos, são responsáveis pelo nosso sofrimento, nós cidadãos.
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) May 24, 2020
Na sexta-feira (22), a divulgação do vídeo foi liberada pelo STF. As imagens da reunião, assim como mensagens enviadas por celular, foram citadas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, como prova da tentativa de interferência do presidente Bolsonaro na Polícia Federal.
O ministro dos STF Celso de Mello, responsável pela liberação do vídeo, disse que a conduta de Weintraub, "num discurso contumelioso (insultante) e aparentemente ofensivo ao patrimônio moral" em relação aos ministros da Corte, constitui aparente "prática criminosa", em função do "seu destacado grau de incivilidade e de inaceitável grosseria".