Adotada em meio ao surto do novo coronavírus, que vem causando sérios impactos econômicos em todo o mundo, a nova lei faz ecoar algumas das várias reivindicações das grandes manifestações que tomaram conta do Chile no ano passado, levando a uma profunda crise social e política.
Iniciamos esta semana promulgando Reforma Constitucional q reduce las dietas parlamentarias y los sueldos de otras autoridades como el Presidente, ministros, subsecretarios, intendentes, gobernadores y otros funcionarios.
— Sebastian Piñera (@sebastianpinera) May 25, 2020
Reforma justa y necesaria que mejorará nuestra democracia pic.twitter.com/6aCnnqM7bx
Iniciamos esta semana promulgando Reforma Constitucional que reduz os subsídios parlamentares e os salários de outras autoridades, como o presidente, ministros, subsecretários, prefeitos, governadores e outros funcionários. Reforma justa e necessária que melhorará nossa democracia.
Os parlamentares chilenos possuem um dos salários mais altos em todo o mundo (cerca de R$ 48 mil) e medidas para reduzir esses vencimentos vinham sendo propostas desde 2014.
Segundo o presidente Piñera, a nova lei determina também a criação de uma comissão técnica para fixar periodicamente os salários no âmbito do serviço público.
O Chile possui atualmente 73.997 casos confirmados de COVID-19, com 761 mortes, informa o Centro de Recursos de Coronavírus da Universidade Johns Hopkins.
Em meio à pandemia, Chile pede US$ 23,8 bilhões ao FMIhttps://t.co/kQ0gNirIFf
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) May 13, 2020
Há cerca de uma semana, de acordo com a AFP, habitantes da capital, Santiago, violaram o esquema de isolamento imposto pelas autoridades para protestar contra a falta de ajuda por parte do poder público em meio ao aumento do desemprego e da fome nas regiões mais pobres da cidade.
Em resposta a essas pressões, o presidente do país disse que se reunirá com outros políticos nesta terça-feira (26) para discutir medidas de enfrentamento ao coronavírus, de auxílio às famílias e de ajuda à economia.