Washington fornecerá 1.000 ventiladores ao Brasil para ajudar o país, que recentemente se tornou o segundo país mais afetado em termos de número de casos do novo coronavírus, anunciou o Conselho Nacional de Segurança (NSC, na sigla em inglês) dos EUA no domingo (24).
(2/2) The Administration is donating 1,000 ventilators from the American people to assist #Brazil with its medical needs. The United States recognizes the strong efforts of the Brazilian government & will soon be further strengthening our partnership on defense & trade.
— NSC (@WHNSC) May 25, 2020
A Administração está doando 1.000 ventiladores do povo americano para ajudar o Brasil em suas necessidades médicas. Os Estados Unidos reconhecem os fortes esforços do governo brasileiro e, em breve, nossa parceria em defesa e comércio será ainda mais fortalecida.
O anúncio veio logo após a emissão de uma nova proibição de entrada nos EUA, que impede estrangeiros que tenham estado no Brasil nos últimos 14 dias de viajar para os Estados Unidos.
(1/2) Brazil is one of our strongest partners in the world. @realDonaldTrump has implemented temporary restrictions on foreign nationals traveling from Brazil for the shared protection of our people from #COVID19, similar to current restrictions with other countries.
— NSC (@WHNSC) May 25, 2020
O Brasil é um dos nossos parceiros mais fortes do mundo. [O presidente dos EUA] Donald Trump implementou restrições temporárias aos estrangeiros que viajam do Brasil, para a proteção compartilhada do nosso povo da COVID-19, semelhante às restrições atuais com outros países.
As novas restrições de viagem não se aplicarão ao comércio entre os dois países, disse no domingo (24) a porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany.
O número de pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil vem aumentando rapidamente. O país já tem mais de 363.200 casos confirmados e 22.666 mortes, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde divulgados no domingo (24).
Enquanto isso, os Estados Unidos registram o maior número de infecções (mais de 1,6 milhões) e o maior número de mortes pelo vírus (mais de 97.000), de acordo com a Universidade Johns Hopkings, EUA.
Na sexta-feira (22), Mike Ryan, diretor executivo do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou a América do Sul como o novo epicentro da infecção pelo coronavírus, expressando preocupação específica com o Brasil.