Celso de Mello também negou o pedido do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para acompanhar pessoalmente o depoimento, além de ter acesso depois à sua transcrição.
Na decisão, citada pelo jornal Folha de S.Paulo, Celso de Mello afirmou que o inquérito policial, "em face de sua unilateralidade e consequente caráter inquisitivo, não permite que, nele, se instaure o regime de contraditório".
O empresário será ouvido nesta terça-feira (26), na Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, no inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na PF.
Em entrevista, Paulo Marinho disse que Flávio Bolsonaro foi avisado com antecedência por um delegado da PF sobre a deflagração da Operação Furna da Onça. A defesa de Flávio Bolsonaro nega a acusação.