Nesta terça-feira (26), a LATAM anunciou a solicitação de recuperação judicial, salientando que, contudo, esta decisão não afetará imediatamente seus voos.
A declaração inclui suas afiliadas na Colômbia, Peru e Equador, assim como suas operações nos EUA, mas omite suas afiliadas na Argentina, Brasil e Paraguai.
Anteriormente, a gigante do setor aéreo anunciou que demitiria 1.400 de seus funcionários na América Latina devido à pandemia do coronavírus, além de diminuir suas operações em 95% em meio ao colapso das viagens internacionais.
"Diante da maior crise da história da aviação, o conselho aprovou esse caminho após analisar todas as alternativas disponíveis para garantir a sustentabilidade do grupo. No passado, nos adaptamos a novas realidades e por isso estamos confiantes de que a LATAM será capaz de ter sucesso no contexto pós-COVID-19 e continuar a servir a América Latina, conectando a região ao mundo", disse Ignacio Cueto, presidente do Conselho de Administração da LATAM, em um comunicado de imprensa.
Segundo o comunicado, a companhia aérea acredita que se trata de um caminho para "garantir a sustentabilidade do grupo".
A LATAM divulgou que gradualmente aumentaria o número de voos começando em junho deste ano, prometendo passagens a valores econômicos e opções mais flexíveis para passageiros. A estratégia busca alcançar 18% de sua capacidade anterior à crise.