O auxílio foi iniciado em abril, com previsão de três parcelas mensais de R$ 600. No caso de mães chefes de família, o benefício é dobrado, no valor de R$ 1,2 mil.
Os recursos são do Tesouro Nacional e o governo avalia prorrogar o pagamento em valor menor, R$ 200, que resultaria em custo mensal de R$ 17 bilhões, conforme Secretaria Especial de Fazenda.
"Eu acho que seria muito ruim no quarto ou no quinto mês qualquer mudança no valor de R$ 600, mas compreendo a preocupação do governo", disse Rodrigo Maia em entrevista coletiva, citado pela Agência Brasil.
Maia defendeu "soluções para que pelo menos no curto prazo a gente possa manter o valor e depois fazer uma escadinha reduzindo esse valor".
Para o deputado, a alternativa seria compor orçamento novo para a medida e utilizar recursos de uma parte de "programas que estão mal alocados", de forma provisória.
"Talvez esse somatório nos dê as condições de a gente manter por mais algum período os R$ 600 e depois tentar criar um programa oficial permanente de renda mínima com esses programas que já existem no governo", concluiu Maia.