Nessa época, os partidários de Hugo Chávez, que se encontrava na prisão, tentaram tomar o controle da base aérea El Libertador e liberar seu líder. Os militares rebeldes pilotaram os OV-10 Bronco e os aviões de treinamento AT-27, enquanto caças F-16 foram enviados para interceptá-los.
Armados com potentes canhões de 20 milímetros M61A1 Vulcan, os caças de produção norte-americana puderam cumprir sua missão facilmente sem necessidade de recorrer aos mísseis ar-ar, já que o desempenho dos aviões de ataque ao solo é inferior ao dos F-16.
Por este motivo, não importava quantas manobras fossem realizadas pelo Bronco: nenhuma delas teve qualquer efeito. Em meio a chamas a aeronave sofreu uma explosão.
No total, os caças F-16 derrubaram duas aeronaves OV-10 e um avião AT-27 durante a operação. Os dois outros aviões foram destruídos por sistemas de defesa antiaérea. Portanto, a tentativa de tomar a base aérea El Libertador fracassou.
Apesar das modernas aeronaves adquiridas da Rússia, a Força Aérea da Venezuela continua usando os modelos envolvidos no combate de 1992.