Os casos confirmados no país somam agora 14.702. Entre as vítimas fatais estão um homem de 43 anos, morador da capital argentina, e outro homem, de 62, que vivia na província de Buenos Aires.
No boletim da noite de quinta-feira (28), foram contabilizados sete mortes pela COVID-19. Ou seja, nas últimas 24 horas houve nove óbitos pelo novo coronavírus.
A taxa de letalidade entre os infectados é de 3,46%. Já a taxa de mortalidade por milhão de habitantes é de 11,2. Além disso, a incidência do vírus é de 32,4 casos a cada 100.000 habitantes.
Com 425 novos casos e 6.989 confirmados, a cidade de Buenos Aires é o local mais atingido pela epidemia no país. A capital apresenta um aumento de casos desde que, há três semanas, começaram a ser diagnosticadas pessoas infectadas com a doença em bairros pobres da cidade.
Fernández estendeu quarentena
A América do Sul foi apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como novo epicentro da COVID-19, mas a Argentina vem conseguindo conter a rápida disseminação do vírus.
O presidente Alberto Fernández anunciou no sábado que a quarentena vigente desde 20 de março será estendida pelo menos até 7 de junho. Além disso, o acesso à cidade de Buenos Aires será controlado.
Entre os vizinhos, o Brasil é a nação mais atingida pela pandemia. Segundo boletim do Ministério da Saúde de quinta-feira (28), o país tem 26.754 mortes pela COVID-19 e 438.238 casos.
O aumento de pessoas infectadas no Brasil em relação ao informe anterior foi de 26.417, ou 11.715 casos a mais do que o total registrado na Argentina.
O Chile registra 86.943 casos e 890 mortes; a Bolívia, 8.387 casos e 293 óbitos; o Paraguai, 900 casos e 11 mortes; enquanto o Uruguai tem 811 casos e 22 óbitos. Os números são de levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins.