Pesadelo para porta-aviões: bombardeiro modernizado russo Tu-22M3M é avaliado por revista americana

© Sputnik / Maksim Bogodvid / Acessar o banco de imagensTu-22M3M, bombardeiro modernizado russo, é visto durante a cerimônia de rolagem, na Fábrica de Aviões de Kazan
Tu-22M3M, bombardeiro modernizado russo, é visto durante a cerimônia de rolagem, na Fábrica de Aviões de Kazan - Sputnik Brasil
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Em recente material publicado na revista norte-americana The National Interest, o bombardeiro modernizado russo Tu-22M3M é referido como um dos elos do sistema de medidas contra porta-aviões dos EUA.

Um segundo protótipo do bombardeiro supersônico Tu-22M3M da Força Aérea da Rússia foi submetido a testes em velocidades hipersônicas.

Este protótipo tinha realizado com êxito o seu voo inaugural ainda em março deste ano. O objetivo desse voo foi avaliar as características de decolagem e aterrissagem, bem como testar o sistema de controle de informação.

"Já foram realizados cinco voos, a velocidade hipersônica foi alcançada durante o quarto voo. A aeronave demonstrou boa estabilidade e capacidade de controlo, os sistemas e equipamentos modificados funcionaram normalmente durante os testes", informou uma fonte da indústria de Defesa russa.

Tu-22M3M é uma versão modernizada criada na base do Tu-22M3 – um bombardeiro supersônico de longo alcance, projetado para destruir alvos terrestres e marítimos a partir de todo o tipo de altitudes.

© Sputnik / Maksim Bogodvid / Acessar o banco de imagensTu-22М3М em Kazan
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Tu-22М3М em Kazan

Em comparação com a versão antiga, 80% dos equipamentos eletrônicos de bordo do Tu-22M3M são novos, permitindo maior precisão de navegação e nível de automação, além de fornecer manutenção técnica e preparação pré-voo simplificadas.

A conclusão dos testes preliminares deve ocorrer ainda este ano. A Força Aérea russa deverá começar a receber os bombardeiros modernizados em 2021.

Além de ter equipamentos eletrônicos atualizados, a aeronave será capaz de carregar novos mísseis de cruzeiro supersônicos Kh-32, com um alcance de 600 a 1.000 km. Embora oficialmente classificados como mísseis antinavio, estes foram desenvolvidos para serem eficazes contra alvos críticos de infraestrutura, como pontes e usinas elétricas.

A edição norte-americana destaca que o Tu-22M3M é não só um complemento valioso para a componente aérea da tríade nuclear da Rússia, mas também um elemento avançado de uma nova estratégia de contenção de grupos de ataque de porta-aviões americanos (CSG, na sigla em inglês) que operam perto da esfera de influência da Rússia.

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