O político afirmou que vai dividir a região metropolitana de São Paulo em cinco blocos, por solicitação dos prefeitos dos 38 municípios que compõem a região metropolitana. A capital não entra nessa divisão.
Segundo o governo paulista, a medida permitirá realizar uma classificação individualizada das regiões, de acordo com características demográficas e critérios técnicos de saúde, como a capacidade hospitalar para atendimento de pacientes com COVID-19 e a taxa de avanço de casos e mortes provocadas pelo coronavírus.
As análises regionalizadas serão realizadas semanalmente e indicarão reclassificação da atual fase vermelha, de nível máximo de restrição, para as que permitem abertura controlada de atividades não essenciais.
Com a nova subdivisão, se algum bloco da região metropolitana atender a critérios como o de ocupação de leitos abaixo de 80% e diminuição da propagação do vírus, poderá então passar à fase seguinte de reabertura, prevista no Plano SP.
As cinco fases do programa vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul).
A capital paulista foi excluída da região metropolitana e entrou na fase de controle, laranja, onde poderá reabrir alguns serviços como shoppings, escritórios e comércio.
"Por abrigar mais de 22 milhões de habitantes e contar com uma organização de saúde com distribuição de leitos e de internação hospitalar própria e, considerando a sua complexidade e o seu tamanho, teremos agora cinco regiões de saúde. Com essa divisão será possível ter uma análise ainda mais precisa de critérios técnicos de saúde, classificação de fases de retomada consciente da economia e a definição apropriada para a região metropolitana", disse João Doria, citado pela Agência Brasil.
Outro anúncio feito pelo governador é o de criação de protocolos para o setor privado aderir ao incremento de testes do coronavírus. Os protocolos foram articulados com a Vigilância em Saúde do Estado e orientam como as empresas vão aderir de forma voluntária à realização e periodicidade de testes.