Novas manchas podem ser anúncio de aumento da atividade solar (FOTO)

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Uma família de manchas solares, manchas escuras que parecem sardas na face do Sol e representam áreas de campo magnéticos, exibiu o maior clarão solar desde 2017.

Apesar de as manchas solares ainda não serem visíveis, a sonda da NASA avistou as labaredas logo acima delas. Nos últimos meses as explosões têm sido fracas, entretanto os especialistas estão observando o novo aglomerado para acompanhar seu crescimento ou desaparecimento.

A NASA e a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) rastreiam as manchas solares para determinar e prever o progresso do ciclo solar, bem como a atividade solar.

Atualmente, os cientistas estão atentos ao número de manchas solares, já que ele é essencial para determinar as datas do mínimo solar, que é o início do ciclo solar 25.

O ciclo solar 25 pode ter início dentro de seis meses. Dessa forma, podemos já estar vivendo este período, ou nos aproximando cada vez mais.

© Foto / NASA/Solar Dynamics Observatory/Joy NgImagem da atividade solar
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Imagem da atividade solar

Este ciclo solar é baseado no campo magnético, que gira a cada 11 anos, quando seus polos magnéticos, norte e sul, trocam de lugar. Estes polos mudam apenas quando o campo magnético está mais fraco, momento conhecido como mínimo solar.

O mínimo solar é responsável por controlar as manchas solares, erupções solares e a massa coronal. Além disso, ele tende a diminuir a radiação ultravioleta, sendo que o efeito disso atinge a estratosfera, que encolhe levemente, reduzindo os atritos com satélites. Enquanto isso, a temperatura permanecerá praticamente inalterada.

No dia 29 de maio, uma erupção solar relativamente pequena de classe M irrompeu destas manchas solares. As explosões solares são explosões poderosas de radiação. Apesar de a radiação prejudicial de um clarão não poder passar pela atmosfera terrestre e afetar fisicamente os humanos, ela pode perturbar a camada atmosférica onde os sinais de GPS e comunicações viajam.

Agora, os cientistas seguem observando o fenômeno para confirmar se o Sol está realmente começando a acordar.

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