As informações foram publicadas pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que participará do estudo juntamente com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A autorização para que os testes sejam realizados no país foi feita pela Anvisa em edição extra do Diário Oficial da União na noite de terça-feira (2).
Segundo a Unifesp, 2 mil pessoas participarão dos testes, que serão feitos também com apoio do Ministério da Saúde.
"O mais importante é realizar essa etapa do estudo agora, quando a curva epidemiológica ainda é ascendente e os resultados poderão ser mais assertivos", disse a coordenadora do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Unifesp, Lily Yin Weckx, que é a investigadora principal do estudo, segundo a nota da universidade.
Segundo a universidade, serão selecionados mil voluntários que estão atuando na linha de frente contra a COVID-19.
"Eles precisam ser soronegativos, ou seja, pessoas que não tenham contraído a doença anteriormente", informa um trecho do comunicado.
Os testes serão financiados pela Fundação Lemann e podem contribuir para o registro da vacina no Reino Unido, previsto para final deste ano. No entanto, o registro formal deve acontecer apenas após a conclusão dos estudos realizados em todos os países participantes.