Em 24 horas, em uma área próxima ao Parque Nacional de Yellowstone, ocorreram onze terremotos, o mais forte de magnitude 3,1 na escala de Richter, segundo o Serviço Geológico dos EUA. Os outros terremotos em West Yellowstone, estado de Montana, variaram entre 1,6 e 3,1 na escala, com o epicentro a cerca de quatro quilômetros de profundidade.
De acordo com o site Earthquake Track, que monitora sismos em todo o mundo desde 1990, a mesma área registrou 34 terremotos nos últimos 30 dias.
Tal frequência de tremores não é incomum, pois o Parque Nacional de Yellowstone, com quase 9.000 km2, é uma das áreas sísmicas mais ativas nos Estados Unidos, com aproximadamente 700 a 3.000 terremotos ocorrendo a cada ano. No entanto, a maioria deles não é sentida.
Os sismos ocorrem geralmente em ondas, próximos uns dos outros. "Este fenômeno está relacionado ao transporte de fluidos vulcânicos ao longo das muitas pequenas fraturas nas rochas sobre o magma, um padrão que tem sido observado em vulcões ao redor do mundo", diz o parque.
No Parque Nacional de Yellowstone está localizado o supervulcão Yellowstone Caldera, que os cientistas dizem ter entrado em erupção há cerca de 640.000 anos. É pouco provável que o vulcão "acorde" em um futuro próximo, mas os cientistas dizem que uma possível erupção seria devastadora para a vida na Terra.
As cinzas se espalhariam por milhares de quilômetros, representando um grande risco para as plantações, e os gases liberados durante a erupção poderiam levar a chuvas ácidas e também ao resfriamento global.