"Na [agência de vídeo] Ruptly ficamos chocados e tristes com a notícia da morte do galardoado jornalista Nabil Hasan al Quaety, que foi brutalmente assassinado em frente a sua casa em Áden, no Iêmen, na terça-feira [2]", escreveu agência em comunicado.
A agência enviou suas condolências aos amigos e familiares do jornalista, elogiando sua coragem. Nabil tinha três filhos e a esposa dele está grávida.
"Mais uma vez, esta terrível perda é um lembrete claro dos perigos que enfrentam todos os jornalistas em todo o mundo por simplesmente dizer a verdade e informar sobre os horrores que enfrentam milhões de pessoas", acrescenta o comunicado.
O jornalista de 34 anos também contribuía para várias outras organizações de mídia, incluindo a AFP, que também confirmou sua morte.
Organizações sem fins lucrativos Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) e Repórteres sem Fronteiras (RSF) condenaram o assassinato do jornalista. CPJ instou as autoridades do Iêmen a investigar o assassinato de al Quaety.
Em janeiro deste ano no Iraque foi assassinado por homens armados o cinegrafista Saafa Ghali, da mesma agência de vídeo, após filmar um protesto no país.
O jornalista teria sido morto após filmar uma manifestação que protestava contra o fato do Iraque ter sido transformado em uma plataforma do confronto militar entre os Estados Unidos e o Irã.