Arqueólogos desenterram na Itália sepultura de 2.500 anos de jovem aristocrata (FOTOS)

© Sputnik / Ekaterina Chesnokova / Acessar o banco de imagensEscavações na Crimeia (foto de arquvio)
Escavações na Crimeia (foto de arquvio) - Sputnik Brasil
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Arqueólogos fizeram uma nova descoberta durante trabalhos de escavação na necrópole de Casaletto Mengarelli, em Vulci – uma antiga cidade etrusca na região central de Itália.

Uma sepultura intacta que remonta ao período entre os séculos VI e V a.C., provavelmente de uma criança etrusca, foi desenterrada por uma equipe de pesquisadores.

A sepultura, localizada em um fosso profundo, contém uma espécie de sarcófago de pedra calcária vermelha. A tampa foi cuidadosamente esculpida a partir de uma peça monolítica, com a parte superior em forma de carapaça de tartaruga.

O túmulo foi reutilizado durante o período helenístico (entre os séculos IV – II a.C.) quando um indivíduo adulto foi colocado em cima da sepultura mais antiga.

​Túmulo etrusco de uma criança descoberto em Vulci.

O artefato de maior importância descoberto na pequena câmara é uma ânfora de argila pintada com motivos geométricos, com pequenos jarros de vinho na parte superior do recipiente, que serviriam de pegas.

Tendo em conta o tamanho dos ossos que sobreviveram ao ritual de cremação e à presença de uma lança de ferro curta, o esqueleto provavelmente pertencia a um menino.

"Este seria um jovem membro da aristocracia etrusca emergente de Vulci. Esta descoberta nos permite desvendar mais um pequeno pedaço da história dos primeiros etruscos de Vulci", explicou Carlo Casi, diretor científico da Fundação Vulci.

Anteriormente no norte da Itália foi descoberto um chão de mosaico completamente intacto de uma antiga vila romana do século III d.C.

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