Por meio de inquérito da Promotoria do Patrimônio Público de São Paulo, que apura um possível enriquecimento ilícito de Salles durante seu período como secretário de governo de Geraldo Alckmin (PSDB), foi descoberto que o hoje ministro do Meio Ambiente movimentou R$ 2,8 milhões da conta de seu escritório de advocacia, o Carvalho de Aquino e Salles Advogados. O movimento do dinheiro aconteceu em 58 transações entre 2012 e 2017, informa o G1.
Para o Ministério Público, as cifras movimentadas são incompatíveis com as declarações de imposto de renda de Salles.
"Todos os dados estão à disposição da Justiça. A apuração irá mostrar que não há nada irregular", afirmou Salles em nota obtida pelo G1.
Salles já foi condenado em primeira instância, em 2018, por irregularidades na elaboração de um plano de manejo da Área de Proteção Ambiental Várzea do Rio Tietê. Em 2020, a 1ª Câmara Reservada do Meio Ambiente do Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu efeito suspensivo ao recurso de apelação de Salles, informa o Consultor Jurídico.