"Sentenciar a uma pena de prisão de 16 anos em colônia de segurança máxima", determinou o juiz do tribunal.
O Ministério Público pedia ao tribunal 18 anos de prisão para Whelan. Na sua última declaração, o acusado negou estar envolvido em espionagem. Ele pretende recorrer da decisão do tribunal.
O processo judicial era acompanhado de perto pelos EUA, o embaixador americano veio várias vezes ao tribunal, no entanto ele nunca foi autorizado a entrar na sala de audiências, sendo que o caso está sob sigilo.
Durante a prisão preventiva, Whelan se queixava regularmente do seu estado de saúde, e de não ser autorizado a realizar chamadas telefônicas.
No entanto, recentemente, após 16 meses de prisão, lhe foi permitido ligar aos seus pais, além disso passou por uma cirurgia para remover uma hérnia.
A investigação não divulga os detalhes do caso. De acordo com o comunicado da imprensa do Serviço Federal de Segurança da Rússia, o cidadão dos EUA Paul Whelan foi detido em 2018 durante uma "ação de espionagem".