No início deste ano, os astrônomos descobriram através do Experimento Canadense de Mapeamento de Intensidade de Hidrogênio (CHIME, na sigla em inglês) um clarão brilhante em uma relativa proximidade do nosso planeta, segundo a revista Quanta Magazine.
"Isso iluminou nosso telescópio como uma árvore de Natal", afirmou Paul Scholz, membro da equipe CHIME e astrônomo da Universidade de Toronto.
Um novo estudo científico analisa uma curiosa anomalia registrada duas vezes na Antártida: sinais de rádio que parecem emanar das profundezas da Terrahttps://t.co/vlFV3DJlj5
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) June 11, 2020
Quando todos souberam desse desenvolvimento, a equipe da Caltech analisou os dados de seu próprio telescópio e concluiu que a explosão em questão era realmente comparável às explosões rápidas de rádio emitidas fora da nossa galáxia.
"Não é tão frequente ter uma pista tão impressionante como esta, que parece repentinamente resolver uma grande parte do quebra-cabeça [...] Normalmente, como que escavamos um problema, ao invés de dar um salto em frente tão grande", afirmou Jason Hessels, do Instituto Holandês de Radioastronomia e da Universidade de Amsterdã.
A revista Quanta Magazine ressalta que com apenas um único evento não é possível comprovar que todas as FRB sejam produzidas por magnetares, embora Brian Metzger tenha observado que os diversos tipos de FRB podem ser explicados por "diferentes tipos de magnetares".