O Brasil também registrou 1.282 mortes pela COVID-19 desde sua atualização anterior de segunda-feira (15), informou o Ministério da Saúde, elevando as mortes confirmadas no país para 45.241.
O recorde de novos casos diários confirmados ocorre quando a pandemia continua a acelerar na América Latina, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa Etienne, declarou em uma videoconferência que o Brasil representa uma grande preocupação. O maior país da América Latina responde por cerca de um quarto dos cerca de quatro milhões de casos de coronavírus nas Américas e quase 25% das mortes, revelou ela.
"Não estamos vendo a transmissão desacelerando no Brasil", acrescentou Etienne.
A OPAS recomenda que o Brasil e outros países da região continuem fortalecendo o distanciamento social e instou que a reabertura da economia seja feita lenta e cuidadosamente.
No entanto, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro há muito tempo se opõe às medidas de distanciamento social, e muitos estados do país estão reabrindo seus negócios, apesar do fato de o surto ainda ser grave em todo o território nacional.