Comitê do Senado dos EUA aprova US$ 10 milhões para prontidão de testes nucleares, afirma site

© AFP 2023 / Brendan Smialowski Um míssil nuclear ICBM Titan II desativado é visto em um silo no Missile Museum Titan (imagem referencial)
Um míssil nuclear ICBM Titan II desativado é visto em um silo no Missile Museum Titan (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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O Comitê de Serviços Armados do Senado dos EUA aprovou uma emenda de investimento de ao menos US$ 10 milhões (R$ 51 milhões) para "projetos relacionados à redução do tempo necessário para executar teste nuclear, caso haja necessidade".

De acordo com o site The Hill, a emenda foi introduzida pelo senador Tom Cotton, sendo aprovada na semana passada. Sua aprovação foi divulgada pelo Comitê de Serviços Armados na quinta-feira (11), entretanto o comitê não divulgou o texto completo das emendas adotadas pela Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês).

"Uma explosão de testes nucleares nos EUA não ajudaria para conter os arsenais nucleares chineses e russos, bem como não criaria um ambiente melhor para as negociações [...] Pelo contrário, isso desencadearia testes nucleares globais e uma corrida armamentista", afirmou Daryl Kimball, diretor-executivo da Associação de Controle de Armas, em resposta ao projeto de Cotton.

Além disso, Kimball pediu ao Congresso dos EUA que "intervenha para impedir que os EUA utilizem os fundos dos contribuintes para retomar testes de armas nucleares".

© AP Photo / Charlie RiedelMíssil balístico intercontitental Minuteman III é visto na base aérea de Minot, nos EUA (foto de arquivo)
Comitê do Senado dos EUA aprova US$ 10 milhões para prontidão de testes nucleares, afirma site - Sputnik Brasil
Míssil balístico intercontitental Minuteman III é visto na base aérea de Minot, nos EUA (foto de arquivo)

No dia 25 de maio, em carta enviada ao secretário de Defesa Mark Esper, os democratas exigiram uma explicação sobre o plano de retomar os testes de armas nucleares do governo Trump, que foram interrompidos em 1992.

No mesmo mês, funcionários do governo Trump discutiram a ideia de retomar os testes nucleares com o objetivo de apoiar a posição de Washington nos diálogos com Pequim e Moscou em um novo acordo trilateral de controle de armas nucleares, segundo o The Washington Post.

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