Uma disposição na meta do Ato de Autorização da Defesa Nacional, estipulada pelo Comitê dos Serviços Armados do Senado dos EUA (SASC, na sigla em inglês), pressiona a Marinha norte-americana a apresentar um plano concreto para colocar em campo uma nova aeronave de última geração, revela o analista David B. Latter em uma publicação para o portal Defense News.
Esta movimentação ocorre meses após o Congresso do país cortar o orçamento da Marinha para o programa. Foram solicitados US$ 20,7 milhões (R$ 106,7 milhões), porém, somente US$ 7,1 milhões (R$ 36,1 milhões) foram alocados.
Comparativamente, a Força Aérea dos EUA solicitou US$ 1 bilhão (R$ 5,16 bilhões) para um programa semelhante, mas teve uma redução orçamentária de somente 10% em um "ajuste confidencial".
A meta do SASC "requer à Marinha que crie uma estratégia para aquisição da estrutura de uma força de aviões de caça e o informe sobre a composição da ala aérea de porta-aviões e de esquadrões de caças de ataque baseados em porta aviões, com o intuito de melhor se preparar para potenciais conflitos previstos pela Estratégica de Defesa Nacional", segundo um sumário disponibilizado no portal do comitê.
A Marinha parece ter decepcionado expectativas do Congresso norte-americano ao cancelar a compra planejada de ao menos 36 caças F/A-18 Super Hornet, que se estenderia entre os anos fiscais de 2022 e 2024.
Desta forma, haveria uma economia de US$ 4,5 bilhões (R$ 23,2 bilhões), que seriam redirecionados para o programa de desenvolvimento de um caça de sexta gestação, conhecido como Domínio do Ar de Próxima Geração ou F/A-XX.