'Não basta não ser racista, temos que ser antirracistas', afirma presidente alemão

© AP Photo / Jens MeyerPresidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, durante evento em Munique
Presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, durante evento em Munique - Sputnik Brasil
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O presidente alemão Frank-Walter Steinmeier instruiu seus compatriotas a eliminar todo o fanatismo subconsciente, real ou imaginário, declarando que a nação deve dar as mãos contra o racismo.

Em comentários televisionados nesta terça-feira (16), Steinmeier adotou uma postura um tanto inflexível sobre como garantir a igualdade na Alemanha.

"Não, não basta não ser racista. Temos que ser antirracistas! O racismo exige tomar uma contraposição, contra-fala, ação, crítica e - talvez o mais difícil - autocrítica, autoexame", proclamou.

O presidente alemão passou a pontificar que "o antirracismo deve ser aprendido, praticado e vivido".

Cidades da Alemanha já viram grandes manifestações antirracismo inspiradas no movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em tradução livre), que tiveram início nos EUA. Os comentários de Steinmeier parecem sugerir que ele deseja ver mais desses tipos de ações proativas e vocais contra o racismo.

© AP Photo / Thibault CamusManifestantes se reúnem em Paris para protestar contra o racismo após a morte de George Floyd, homem negro morto pela polícia nos EUA.
'Não basta não ser racista, temos que ser antirracistas', afirma presidente alemão - Sputnik Brasil
Manifestantes se reúnem em Paris para protestar contra o racismo após a morte de George Floyd, homem negro morto pela polícia nos EUA.

O presidente alemão está longe de ser o único líder mundial a mostrar apoio militante à campanha global destinada a erradicar o racismo em todas as suas formas.

No início de junho, o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau se ajoelhou em solidariedade aos manifestantes do Black Lives Matter e até declarou que a discriminação no Canadá é "uma realidade vivida para muitos de nossos concidadãos".

Sentimentos semelhantes foram expressos por líderes europeus, além de governadores e prefeitos dos EUA em todo o país. Enquanto segue sendo um objetivo nobre, o "autoexame" em algumas partes do mundo já chegou a extremos, de filmes a estátuas, sendo alvo por suas conotações racistas.

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