"Os ministros da Defesa da OTAN concordaram com um pacote equilibrado de medidas que respondem ao vasto e crescente arsenal de mísseis com capacidade nuclear da Rússia", escreveu Stoltenberg em sua conta no Twitter.
Ele acrescentou que a OTAN não quer uma nova corrida armamentista, mas manterá "sua forte dissuasão e defesa".
Stoltenberg também pediu à China que se junte aos esforços internacionais de controle de armas.
"Como uma grande potência militar, a China tem uma responsabilidade especial. É hora da China também participar do controle mundial de armas", avaliou o secretário-geral.
Entre os dias 17 e 18 de junho, uma reunião ministerial da OTAN ocorre em Bruxelas, onde, entre outras coisas, são discutidas as crescentes capacidades de mísseis da Rússia.
Em fevereiro passado, Stoltenberg também abordou o desafio colocado pelos sistemas de mísseis russos, convencionais e nucleares, tanto os já implantados quanto os em desenvolvimento.
O secretário-geral da OTAN expressou particular preocupação com o novo míssil russo SSC-8 (9M729), que ele diz constituir uma violação do Tratado INF e levou ao desaparecimento do acordo no ano passado.
Em 8 de junho, Stoltenberg declarou que a Rússia investe fortemente em suas capacidades militares e, em particular, em seu arsenal nuclear em meio à crise do Tratado INF sobre mísseis de médio e curto alcance.