De acordo com o relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), o ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada "atípica", entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, incluindo depósitos e saques.
A Justiça do Rio de Janeiro também autorizou a prisão da mulher de Fabrício Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar. Ambos foram assessores parlamentares de Flávio, quando ele era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
No momento da prisão, Queiroz estava em um imóvel do advogado do parlamentar, cita o portal G1.
A Justiça do Rio de Janeiro expediu os mandados de busca e apreensão e de prisão, em meio a desdobramento das investigações sobre suposto esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio na época em que Flávio era deputado estadual.
O ex-assessor será levado para o Palácio da Polícia, no Centro de São Paulo, para procedimentos legais, e deve ser transferido ainda hoje (18) para o Rio de Janeiro.
Queiroz foi assessor e motorista do filho do presidente Jair Bolsonaro até outubro de 2018, quando foi exonerado.
O processo investigatório criminal do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, que apura as irregularidades envolvendo Queiroz na Assembleia Legislativa do RJ (Alerj), chegou a ser suspenso por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, após pedidos de Flávio Bolsonaro em 2019.