Líderes da União Europeia devem manter sanções contra a Rússia, dizem fontes

© Sputnik / Vladimir Sergeev / Acessar o banco de imagensBandeiras da Rússia e da UE (foto de arquivo)
Bandeiras da Rússia e da UE (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Espera-se que os líderes da União Europeia (UE) apoiem nesta sexta-feira (19) o prolongamento das principais sanções econômicas do bloco contra a Rússia até o final de janeiro de 2021 devido à turbulência na Ucrânia, disseram fontes e autoridades diplomáticas.

A UE atingiu os setores energético, financeiro e de armas da Rússia depois que Moscou cumpriu o referendo de reunificação da Crimeia, até então parte da Ucrânia, em 2014, e apoiou e apoiou forças aliadas que combatiam as tropas do governo de Kiev no leste ucraniano.

As restrições estão em vigor atualmente até o final de julho, e os 27 líderes nacionais da UE que realizam uma reunião virtual nesta sexta-feira (19) devem abrir caminho para mais uma extensão de seis meses, que seria formalizada ainda este mês, informaram fontes.

Separadamente, nesta quinta-feira (18), a UE prolongou sua proibição de fazer negócios com a Crimeia até meados de 2021. Um terceiro lote de sanções da UE lista negativamente as pessoas e empresas que o bloco vê como instrumentais para espalhar o caos na Ucrânia.

© REUTERS / Maxim ShemetovMenina com bandeiras nacionais russas pintadas na face participa de comemorações do aniversário da votação na Crimeia pela reunificação com a Rússia, em Simferopol em 16 março de 2015.
Líderes da União Europeia devem manter sanções contra a Rússia, dizem fontes - Sputnik Brasil
Menina com bandeiras nacionais russas pintadas na face participa de comemorações do aniversário da votação na Crimeia pela reunificação com a Rússia, em Simferopol em 16 março de 2015.

Enquanto alguns países, incluindo Itália e Hungria, gostariam de reviver os laços econômicos com a Rússia, a ala mais branda do bloco não ficou em vantagem recentemente, já que a UE ficou nervosa com o que viu como desinformação de Moscou sobre o novo coronavírus.

No mês passado, Moscou negou ter invadido ciberneticamente o Parlamento alemão e, nesta quinta-feira (18), promotores federais alemães acusaram a Rússia de ordenar um assassinato em Berlim em agosto passado, alegações que pesam ainda mais no plano dos líderes da UE, incluindo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, por um reencontro cauteloso com Moscou.

O presidente dos EUA, Donald Trump, também expressou recentemente a ideia de convidar a Rússia ao futuro encontro do G7, um assento que Moscou perdeu devido ao conflito na Ucrânia.

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