Defesa de réu no caso MH17: Ucrânia pode ter abatido o Boeing acidentalmente como ocorreu em 2001

© AFP 2023 / DOMINIQUE FAGETDestroços do voo MH17 da Malaysian Airlines
Destroços do voo MH17 da Malaysian Airlines - Sputnik Brasil
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Advogada do acusado Oleg Pulatov acredita que militares da Ucrânia poderiam ter abatido o Boeing do voo MH17 da Malaysia Airlines em 2014 por acidente, como aconteceu com avião russo Tu-154 em 2001.

Durante audiência sobre o caso MH17, a advogada do acusado Oleg Pulatov, Sabine ten Doesschate, disse:

"A questão é saber se a Ucrânia tinha algum motivo ou foi um erro. O Exército ucraniano poderia ter feito isso por engano, tal como aconteceu em 2001 com um avião da companhia aérea Sibir que voava sobre o mar Negro."

Ainda de acordo com a advogada, o avião Boeing 777 do voo MH17 também poderia ter sido abatido por uma aeronave da Ucrânia ou por um sistema de defesa antiaérea Buk ucraniano.

Segundo ela, embora a procuradoria holandesa não acredite que a aeronave possa ter sido abatida por um avião militar da Ucrânia, os militares ucranianos tinham acesso a grande quantidade de armamentos, incluindo mísseis 9M38 e 9M38M1, suspeitos de terem abatido o Boeing 777.

Voo 1812

Em 4 de outubro de 2001, uma aeronave de passageiros Tu-154 da companhia aérea russa Sibir sobrevoava o mar Negro, após decolar de Novossibirsk, Rússia, com destino a Tel Aviv, Israel.

Enquanto sobrevoava o mar Negro, o avião foi abatido por um míssil disparado pela 96ª Brigada de Defesa Antiaérea da Ucrânia durante um exercício militar na área, resultando na morte de todas as 78 pessoas que seguiam a bordo.

Caso MH17

O julgamento sobre a tragédia do voo MH17 começou nos Países Baixos em 9 de março deste ano.

Entre os réus figuram os russos Igor Girkin, Sergei Dubinsky, Oleg Pulatov e o ucraniano Leonid Kharchenko.

Em 17 de julho de 2014, o Boeing 777 da Malaysia Airlines, quando fazia o voo MH17 de Amsterdã, Países Baixos, com destino a Kuala-Lumpur, Malásia, caiu na região de Donetsk, na Ucrânia. Como resultado, todas as 298 pessoas a bordo faleceram.

Tentando explicar a tragédia, a Ucrânia acusou os independentistas de Donbass de terem abatido a aeronave. Estes, por sua vez, afirmaram não ter meios para abater uma aeronave a tal altitude.

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