Autoridades sanitárias da Flórida relataram 10 novos casos de vírus da mesma família do zika

© AFP 2023 / Luis RobayoAedes Aegypti, portador do vírus da Zika (foto de arquivo)
Aedes Aegypti, portador do vírus da Zika (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Os dois primeiros casos do vírus foram detectados em maio e outros dois em junho, tendo nesta quinta-feira (25) sido anunciadas novas infecções no condado de Miami-Dade.

O vírus, da mesma família dos vírus da zika, do dengue e da febre amarela, e igualmente transmitido por picada de mosquito, está preocupando as autoridades de saúde em meio ao aumento de casos de infecção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.

Segundo informa o diário local Miami Herald, as autoridades sanitárias introduziram um alerta de doenças transmitidas por mosquitos e exortaram os residentes locais a remover de suas propriedades quaisquer objetos que pudessem acumular água e, assim, se transformar em locais de reprodução dos insetos.

Pediram por isso aos cidadãos que drenassem água estagnada em piscinas, sarjetas, lixeiras, calhas e outros recipientes, como baldes, refrigeradores, pneus velhos, garrafas e tigelas de água para animais de estimação.

O vírus causa sintomas como febre, dor de cabeça, letargia, dor muscular e náusea, podendo ser fatal em casos mais graves.

A febre do Nilo Ocidental pode danificar o sistema nervoso central e resultar em doenças como encefalite, meningite e paralisia.

Os novos casos têm todos origem local. A febre do Nilo Ocidental é a principal causa de doenças transmitidas por mosquitos nos Estados Unidos, não havendo vacinas ou medicamentos para a tratar.

Menos de 1% das pessoas desenvolvem uma doença grave ou fatal. Pessoas com sintomas leves geralmente se recuperam em uma semana.

Já os seniores e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos correm um risco maior, alertaram as autoridades sanitárias, segundo o jornal.

Os sintomas normalmente aparecem entre dois e 14 dias após a picada do mosquito portador do vírus, mas a maioria dos infectados fica assintomática.

Não existindo vacina, as autoridades recomendam cobrir a pele com roupas e aplicar repelente.

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