Washington vem pressionando Pequim por conta dos planos chineses de introduzir uma legislação contra a traição e outras atividades relacionadas à soberania nacional em Hong Kong, território que pertence à China mas que goza de ampla autonomia, inclusive com leis específicas.
As sanções anunciadas nesta sexta-feira (26) pelo secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, consistem em restrições de vistos para membros do Partido Comunista da China que os EUA consideram responsáveis, diretamente ou indiretamente, por minar o alto grau de autonomia de Hong Kong.
President @realDonaldTrump promised to punish the CCP officials responsible for eviscerating Hong Kong’s freedoms. Today, we are taking action to do just that– we've announced visa restrictions on CCP officials responsible for undermining Hong Kong’s autonomy and human rights.
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) June 26, 2020
O presidente Donald Trump prometeu punir as autoridades do PCC [Partido Comunista da China] responsáveis pela evisceração das liberdades de Hong Kong. Hoje, estamos tomando medidas para fazer exatamente isso - anunciamos restrições de visto para funcionários do PCC responsáveis por minar a autonomia e os direitos humanos de Hong Kong.
De acordo com os EUA, a nova lei de segurança nacional da região viola a Declaração Conjunta Sino-Britânica de 1984, na qual Pequim teria se comprometido a respeitar a autonomia de Hong Kong, o que, para Washington, não está ocorrendo.
Antes disso, o governo americano, que vem adotando uma postura de confronto com a China nos últimos anos, já tinha criticado duramente a maneira como Pequim estava lidando com uma onda de protestos no território autônomo, enquanto o governo chinês, por sua vez, tem repetidamente acusado os Estados Unidos de se intrometer em assuntos internos do seu país.