De acordo com o jornal O Globo, o apoio foi retirado após serem encontradas inconsistências nas informações do currículo de Decotelli.
O reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, onde o novo ministro afirma ter feito doutorado, afirmou que Decotelli cursou disciplinas na instituição, mas não é doutor porque sua tese foi reprovada. A Universidade de Wüppertal nega que Decotelli tenha feito pós-doutorado na instituição. Reportagem do UOL também indicou que o mestrado do novo ministro da Educação tem indícios de plágio.
De acordo com O Globo, o ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto, e o secretário de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha, estiveram entre os "principais fiadores" de Decotelli. A publicação afirma que o apoio ao ministro pode retornar caso exista uma "justificativa plausível" para as informações contraditórias do currículo.
Nomeado no dia 25 de junho para chefiar o Ministério da Educação após a saída de Abraham Weintraub, a posse de Decotelli estava prevista para a terça-feira, 30 de junho, mas foi adiada. Não há nova data.