A votação nacional sobre as emendas constitucionais foi planejada originalmente para 22 de abril, mas teve que ser adiada pela ameaça da pandemia de COVID-19. Mais tarde, foi oficialmente marcada para 1º de julho, com seis dias adicionais de votação para evitar a propagação da doença.
A chefe da Comissão Central Eleitoral da Rússia, Ella Pamfilova, declarou que, segundo os dados preliminares, quase 65% dos cidadãos russos votaram na decisão constitucional.
"De acordo com nossos dados preliminares, a participação foi de 65% dos participantes da votação incluídos na lista", disse Pamfilova.
Dados finais
Até as 09h00 em Moscou (03h00 em Brasília), a Comissão Eleitoral Central processou todos os protocolos. Assim, emendas foram aprovadas por 77,92% dos votos e rejeitadas por 21,27% dos eleitores. A participação foi de 65%.
Em geral, 206 emendas têm a ver com novas exigências aplicadas ao presidente, membros de governo e funcionários de vários níveis. Emendas aprovadas fixam garantias sociais do Estado e mudam o número de poderes do parlamento. As alterações na Constituição dizem respeito também à análise da possibilidade de o presidente em exercício poder participar de novas eleições presidenciais.
Além disso, caberá ao presidente escolher os principais agentes de segurança do país após consultar o Conselho da Federação, enquanto outros cargos poderão ser designados pelo primeiro-ministro em conjunto com a Duma de Estado.