Em Santa Catarina, os fortes ventos e as chuvas deixaram nove mortos, em Tijucas (três pessoas), Chapecó, Santo Amaro da Imperatriz, Governador Celso Ramos, Ilhota, Itaiópolis e Rio dos Cedros (uma em cada).
Uma pessoa segue desaparecida em Brusque. Cerca de 750.000 domicílios estão sem energia, segundo a Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), maior dano da história de rede elétrica estadual.
Morei quase 20 anos em Balneário Camboriú (SC) e nunca tinha visto nada parecido: ventos de mais de 100km e um ciclone deixando um rastro de destruição pela cidade. A natureza está em fúria e é preciso entender de onde vem toda esta força. pic.twitter.com/vIhVyTaPro
— William De Lucca (@delucca) June 30, 2020
A outra vítima fatal foi registrada no Rio Grande do Sul, onde um homem morreu soterrado em Nova Prata. Também houve queda de energia no estado. Cerca de 639.000 pessoas estão sem luz no estado, de acordo com a RGE (Rio Grande Energia) e a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), segundo publicado pelo portal UOL.
Dezesseis cidades do Rio do Sul foram atingidas pelo ciclone e 1.035 pessoas estão desalojadas, a maioria em Vacaria e Ibiaçá, no norte do estado.
Ciclone em Florianópolis hoje a tarde.#ciclonebomba#Floripa pic.twitter.com/qWUYoGp1oP
— Negah di Lima (@NegrahLima) July 1, 2020
Fenômeno teve reflexos no Sudeste
Reflexos do fenômeno climático, chamado de ciclone bomba, chegaram ao Sudeste, com registro de rajadas de vento de até 80 km/h no Rio de Janeiro e São Paulo e ressaca no litoral. Houve prejuízos econômicos como quebra de janelas e telhados.
Fiquei impressionada com este vídeo que eu recebi no WhatsApp. O ciclone arrancou uma árvore na Rua Fúlvio Aducci, no bairro Estreito, em Florianópolis. pic.twitter.com/VrVjwnr8UH
— 🌶Fernanda Amaral🌶 (@FeAmaral_online) June 30, 2020
No Sul, os ventos atingiram até 100 km/h na madrugada desta quarta-feira (1°). O ciclone deve começar a perder força na região a partir da tarde e a previsão é de que não chova, mas ainda há alerta para queda de árvores e postes, colapso de estruturas e destelhamentos.
O fenômeno é comum nesta época do ano no Sul, mas devido à queda drástica de pressão o ciclone ganhou força e foi apelidado de bomba.