"As partículas formadas por quatro quarks já são exóticas, mas que acabamos de descobrir, são as primeiras formadas por quatro quarks pesados do mesmo tipo, concretamente dois quarks encantados e dois antiquarks encantados", comentou o porta-voz do experimento LHCb (Large Hadron Collider beauty), Giovanni Passaleva.
A descoberta ajudará os físicos a compreender melhor a natureza das partículas da matéria comum, como os prótons ou os nêutrons, particularmente, no interior dos núcleos atômicos.
[Press Update] @LHCbExperiment discovers a new type of tetraquark at @CERN: https://t.co/PlepDjHEv6 pic.twitter.com/cPolpTdBfp
— CERNpress (@CERNpress) July 1, 2020
Experimento no CERN descobriu um novo tipo de tetraquark.
Entretanto, os cientistas admitem que, embora não esteja claro se a nova partícula é um "verdadeiro tetraquark", quer dizer, um sistema de quatro quarks estreitamente unidos entre si, ou um par de partículas de dois quarks debilmente unidas em uma estrutura similar a uma molécula.
De qualquer maneira, a nova partícula ajudará os cientistas a provar os modelos de cromodinâmica quântica, que descrevem uma das forças fundamentais, a interação forte, segundo comunicado do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla francesa).
O LHCb é um dos oito experimentos de detecção de física de partículas que coletam dados no Grande Colisor de Hádrons do CERN.
O grupo de cientistas envolvidos, chamado Colaboração LHCb, construiu, opera e analisa os dados do experimento, sendo composto por aproximadamente 1.260 investigadores de 74 institutos científicos, representando 16 países.