Preso no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste da capital fluminense, por suspeita de interferir na investigação que apura um suposto esquema de "rachadinhas" no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, Queiroz falou por mais de duas horas, nesta tarde, com membros do Ministério Público Federal (MPF), não negando, segundo um procurador citado pelo G1, o vazamento da operação.
Fabrício Queiroz reaparece, volta a assombrar o Planalto e isola Bolsonaro https://t.co/C2RQkjR1BU
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Deflagrada em novembro de 2018, a Furna da Onça foi uma operação da Polícia Federal, desdobramento da Lava Jato, que investigou o pagamento de propinas a deputados estaduais do Rio e que levou ao nome de Queiroz, suspeito de operar o esquema das "rachadinhas" no então gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro.
Em depoimento à PF, Queiroz diz que desconhece vazamento de investigação para Flávio Bolsonarohttps://t.co/LsFhhUuWId
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Segundo o empresário Paulo Marinho, ex-aliado da família Bolsonaro, o então deputado, hoje senador, teria sido avisado sobre a investigação sigilosa, decidindo então desligar Queiroz de sua equipe. Embora este tenha afirmado, na última segunda-feira (29), que sua saída do gabinete de Flávio Bolsonaro tinha sido motivada por cansaço, os procuradores que ouviram o ex-assessor hoje (2) avaliaram que as novas declarações reforçaram suspeitas.