"O objetivo é enviar um sinal inequívoco a nossos parceiros e aliados que estamos comprometidos com a segurança e estabilidade regionais", afirmou em declarações George M. Wikoff, comandante do grupo de ataque liderado pelo porta-aviões USS Ronald Reagan, conforme informa o jornal The Wall Street Journal.
Nesta sexta-feira (3), o Departamento de Defesa dos EUA expressou sua preocupação pela decisão da China de realizar exercícios próximo das ilhas Paracel no mar do Sul da China de 1º a 5 de julho, já que a área "abrange águas e territórios em disputa".
O Pentágono afirmou que as manobras chinesas desestabilizam ainda mais a situação na região e violam um pacto internacional que visa evitar a escalada das disputas de soberania destas águas. Há anos Pequim mantém uma disputa com vários países sobre as ilhas localizadas no mar do Sul da China.
Na plataforma continental destas ilhas foram descobertas importantes reservas de hidrocarbonetos. Na disputa territorial estão envolvidos países como Vietnã, Brunei, Malásia e Filipinas.
Ainda que os EUA não participem da disputa, não reconhecem os pleitos da China e insistem na manutenção da "liberdade de navegação".