"Em 3 de julho de 2020, três aviões antissubmarino Tu-142 da Frota do Norte efetuaram um voo programado sobre águas neutras dos mares da Noruega e de Barents e do nordeste do Atlântico", lê-se no comunicado.
Durante o voo, que durou mais de 12 horas, as aeronaves percorreram uma distância de 7.000 quilômetros.
Caças Typhoon da Força Aérea Real britânica (RAF, na sigla em inglês), decolaram da base aérea de Lossiemouth, na Escócia, para acompanhar os aviões russos. No entanto, de acordo com a entidade militar britânica, as aeronaves Tu-142 não entraram na área de informação de voo situada ao norte da costa da Escócia, por isso "não foi necessário interceptá-los".
Following its arrival at @RAFBrizeNorton, the VIP Voyager has made its operational debut.
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) July 3, 2020
It was supporting Typhoons launched from @RAFLossiemouth on a Quick Reaction Alert, responding to Russian aircraft approaching UK Airspace.
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Após sua chegada ao aeródromo Brize Northon o VIP Voyager realizou sua primeira operação. Ele apoiou caças Typhoon da base aérea de Lossiemouth acionados em Alerta de Reação Rápida em resposta a aeronaves russas se aproximando do espaço aéreo do Reino Unido.
Além disso, em algumas partes do trajeto os Tu-142 foram acompanhados por caças F-16 e F-35 da Força Aérea da Noruega.
O Ministério da Defesa russo tem reiteradamente afirmado que os voos das aeronaves russas decorrem em estrita conformidade com as normas internacionais de uso do espaço aéreo, sem violar as fronteiras de quaisquer Estados.