Bolsonaro repetidamente minimizou o impacto do vírus, mesmo com o fato de o Brasil sofrer um dos piores surtos do mundo, com mais de 1,6 milhão de casos confirmados e 65 mil mortes relacionadas, de acordo com dados oficiais desta segunda-feira (6).
A CNN Brasil e o jornal O Estado de S.Paulo relataram que ele apresentava sintomas da doença, como febre.
A apoiadores que o esperavam do lado de fora do palácio presidencial, Bolsonaro afirmou que havia acabado de visitar o hospital e tinha sido testado.
"Não posso me aproximar muito", disse ele em comentários gravados pelo Foco do Brasil, um canal pró-governo do YouTube. "Eu vim do hospital. Fiz uma varredura do pulmão. O pulmão está limpo".
O gabinete do presidente informou em comunicado que o presidente está em sua casa e "em boa saúde".
O presidente muitas vezes desafiou as diretrizes locais para usar uma máscara em público, mesmo depois que um juiz ordenou que ele o fizesse no final de junho.
No final de semana, Bolsonaro participou de vários eventos e esteve em contato próximo com o embaixador dos EUA no Brasil durante as comemorações da Independência estadunidense de 4 de julho.
Bolsonaro testou negativo para o novo coronavírus depois que vários assessores foram diagnosticados após uma visita à propriedade de Mar-a-Lago, na Flórida, do presidente dos EUA, Donald Trump, em março.
A CNN Brasil informou que Bolsonaro começou a tomar os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina, que ele considera um tratamento para COVID-19, apesar da sua eficácia já ter sido descartada por pesquisadores mundo afora.
Os eventos oficiais de Bolsonaro nesta terça-feira (7) foram cancelados, segundo a CNN Brasil.