A Marinha norte-americana respondeu que "não está intimidada" com a notícia que saiu no jornal chinês Global Times no sábado (4) em que se afirmava que Pequim tem um amplo leque de armas contra porta-aviões e que o mar do Sul da China estava sob o alcance do Exército de Libertação Popular.
And yet, there they are. Two @USNavy aircraft carriers operating in the international waters of the South China Sea. #USSNimitz & #USSRonaldReagan are not intimidated #AtOurDiscretion https://t.co/QGTggRjOul
— Navy Chief of Information (@chinfo) July 5, 2020
E mesmo assim, lá estão eles. Dois porta-aviões da Marinha dos EUA operando nas águas internacionais do mar do Sul da China. USS Nimitz e USS Ronald Reagan não estão intimidados.
Washington enviou recentemente os dois porta-aviões para participar de exercícios planejados que coincidem com as manobras da China realizadas nas imediações das ilhas Paracel, que são reivindicadas por Pequim.
Como se não bastasse, Pentágono decidiu transferir um bombardeiro estratégico B-52H para a Base Aérea de Andersen, na ilha de Guam, no oceano Pacífico.
O bombardeiro, que é capaz de transportar mísseis de cruzeiro e bombas nucleares, partiu no sábado (4) da Base Aérea de Barksdale nos EUA e chegou a Guam após um voo de 28 horas.
Durante o percurso, B-52H participou de um exercício de integração com os grupos de ataque dos dois porta-aviões no mar do Sul da China antes de aterrissar na base, informou o site da Força Aérea do Pacífico dos Estados Unidos.
A #B52 bomber from Louisiana took off from home station on July 4th and participated in a maritime integration exercise with two aircraft carrier strike groups in the South China Sea before landing at Andersen Air Force Base, Guam. pic.twitter.com/GjxAJTx0bf
— AFGSC (@AFGlobalStrike) July 5, 2020
Bombardeiro B-52 decolou de Louisiana em 4 de julho e participou de um exercício de integração marítima com dois grupos de ataque de porta-aviões no mar do Sul da China antes de pousar na Base Aérea de Andersen, em Guam.
"Esta missão demonstra a nossa capacidade de chegar [a uma base] de um aeródromo no território nacional, realizar voos em qualquer lugar do mundo e executar tais missões, de se regenerar rapidamente de uma base operacional avançada e operações contínuas", afirmou o tenente-coronel Christopher Duff, comandante do 96º Esquadrão de Bombardeiros em Barksdale.
O B-52 Stratofortress tem sido a espinha dorsal da força de bombardeiros estratégicos dos EUA há mais de 60 anos, e continuará operando pelo menos até 2050.