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Pequim precisa modernizar capacidade militar ante ameaça estratégica dos EUA, diz diplomata chinês
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Pequim precisa modernizar e aumentar sua capacidade militar para se defender das ameaças estratégicas dos EUA, afirmou nesta quarta-feira (8) Fu Cong... 08.07.2020, Sputnik Brasil
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defesa, notícias, fu cong, start iii
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Pequim precisa modernizar capacidade militar ante ameaça estratégica dos EUA, diz diplomata chinês
10:53 08.07.2020 (atualizado: 12:32 12.11.2021) Pequim precisa modernizar e aumentar sua capacidade militar para se defender das ameaças estratégicas dos EUA, afirmou nesta quarta-feira (8) Fu Cong, diretor-geral do Departamento de Controle de Armas do Ministério das Relações Exteriores da China.
"Não estou em posição de confirmar ou negar que a China está trabalhando no aumento de seu arsenal nuclear. Eu quero dizer que existe uma enorme diferença entre o arsenal nuclear dos EUA e o da China", disse Fu Cong.
"Pensamos não só na questão de os EUA estarem desenvolvendo suas capacidades nucleares, como também de eles estarem desenvolvendo e implantando seus sistemas de defesa antimísseis perto da China, além de desenvolverem armas no espaço [...]. Eles deixaram claro que planejam implantar mísseis terrestres de médio alcance às portas da China", comentou o diplomata em coletiva de imprensa.
O funcionário chinês ressaltou que tudo isso constitui uma ameaça estratégica à segurança da China, por isso não é de estranhar que Pequim necessita melhorar suas capacidades militares, mas vai as manter no nível mínimo requerido, bem como não alterará sua política de não usar a força militar.
"Porém, isso não significa que a China não deva modernizar suas ogivas nucleares ou sistemas militares, claro que devemos, porque temos de proteger nossa segurança", sublinhou Fu Cong.
De acordo com ele, se Washington está preocupado que Pequim possa no futuro aumentar seu arsenal nuclear, eles têm que resolver primeiro a situação presente.
Estima-se que a Rússia e os EUA tenham um pouco mais de 6.000 ogivas cada, enquanto a China tem 290, a França – 300 e o Reino Unido – 200, de acordo com os números de 2019 fornecidos pela Associação de Controle de Armas sediada nos EUA.