Ribeiro é membro da Igreja Presbiteriana de Santos e ligado à Universidade Mackenzie, com doutorado em Educação, de acordo com seu currículo. A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Além disso, ele é militar da reserva do Exército.
O nome do pastor passou a ser cotado para o posto por indicação de Jorge Oliveira, secretário-geral da Presidência.
A indicação foi confirmada por Bolsonaro por meio do Facebook. O presidente ressaltou que ele era membro da Comissão de Ética da Presidência da República. Ribeiro terá que deixar o cargo para assumir o posto de ministro.
Ribeiro assume o ministério após a saída de Carlos Alberto Decotelli, que nem chegou a tomar posse, e de Abraham Weintraub e Ricardo Vélez Rodríguez.
O fato do novo ocupante do cargo ser pastor foi interpretado como um afago aos evangélicos que apoiam Bolsonaro e à ala ideológica do governo, ligada ao escritor Olavo de Carvalho, grupos que pediam um nome conservador para comandar o MEC.
O novo ministro terá vários desafios pela frente: organizar a volta às aulas após início da flexibilização da quarentena imposta em função do coronavírus, realizar o Enem em meio à crise e ajudar a resolver um tema negligenciado por seus antecessores, a questão do Fundeb (Fundo Nacional de Educação Básica), criado para garantir investimentos no setor e que vence em 31 de dezembro.