Em comunicado, a CUT informou que a petição argumenta que "o comportamento e as ações de Bolsonaro, que desprezavam a severidade da pandemia [...] fizeram dele a principal pessoa responsável pelo agravamento da crise econômica e social no Brasil".
O presidente da CUT, Sérgio Nobre, explicou que o país não pode emergir da crise com Bolsonaro na presidência "porque Bolsonaro é a crise".
Além desse sindicato, a petição também é assinada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pelo Sindicato Nacional dos Estudantes (UNE), entre outras organizações ligadas à esquerda.
A iniciativa da CUT e demais entidades é um acréscimo às dezenas de pedidos de impeachment que já foram apresentadas no Congresso Nacional por partidos, organizações ou indivíduos da oposição.
Para que o presidente Bolsonaro possa ser julgado, é preciso que o chefe da Câmara, Rodrigo Maia, escolha uma das ações e leve-a ao plenário da Casa.
No momento, de acordo com a maioria dos analistas, não há hoje a maioria necessária de parlamentares (dois terços dos 514 assentos) para iniciar um processo para remover Bolsonaro do poder.