O resultado das pesquisas foi o primeiro deste tipo a ser obtido na Rússia por cientistas do Instituto de Biologia Molecular (IMKB, na sigla em russo) na cidade de Novossibirsk, na Sibéria.
Em publicação feita pelo órgão, foi comunicado que foram utilizadas amostras de sangue de doentes com COVID-19, assim como tecnologia única de triagem de linfócitos B unitários.
Criando uma barreira que impede a integração entre o coronavírus SARS-CoV-2 e os receptores celulares ACE2, os anticorpos evitam que o coronavírus invada células saudáveis.
Sendo assim, os cientistas agora se dedicam à criação de meios de terapia específica e profilaxia da COVID-19.
Além disso, os resultados das pesquisas ajudarão o estudo das peculiaridades do sistema imunológico em caso de infecção por coronavírus, além de ajudarem no aprimoramento de vacinas.
Atualmente, a pandemia do coronavírus já matou quase 580 mil pessoas pelo mundo afora, tendo o número de infectados ultrapassado os 13 milhões, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos EUA.
No Brasil, o número de infectados passa do 1,9 milhão, sendo o país o segundo com a maior concentração de infectados.