'Não temos que roubar': vacina de Oxford está sendo compartilhada com Rússia, diz diretor do RFPI

© AP Photo / Ted S. WarrenPaciente recebe vacina experimental contra a COVID-19 em Seattle, nos EUA (foto de arquivo)
Paciente recebe vacina experimental contra a COVID-19 em Seattle, nos EUA (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Acusações contra Rússia de ataques de hackers a empresas farmacêuticas ocidentais tentam manchar a vacina russa, que pode se tornar a primeira do mundo, afirmou nesta quinta-feira (16) o diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev.
"Acho que toda essa história é uma tentativa de manchar a reputação da vacina russa por algumas pessoas que têm medo de seu sucesso, porque a vacina russa pode ser a primeira no mercado e potencialmente a mais eficaz", declarou Dmitriev.

Essas são acusações típicas, sem qualquer evidência, e o momento de sua aparição é digno de nota, justamente quando foi anunciado que a aprovação da vacina russa pelos reguladores era esperada em agosto, prosseguiu ele.

"Não há necessidade de 'roubar' nada de Oxford porque a AstraZeneca já está em discussão com uma das empresas do nosso portfólio R-Pharm para produzir as vacinas de Oxford na Rússia. Portanto, não é necessário roubar, não são necessários segredos. Tudo já foi entregue à R-Pharm, nossa empresa de portfólio, que produzirá as vacinas Oxford AstraZeneca na Rússia", comentou Dmitriev.

No início do dia, o Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido (NCSC) informou que estava trabalhando com os EUA e o Canadá para identificar ataques de hackers que afetam empresas farmacêuticas e cientistas em vários países.

© Sputnik / Tatiana Makeeva / Acessar o banco de imagensMédico analisando exame de paciente com COVID-19 na clínica da Universidade Estatal de Moscou, Rússia
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Médico analisando exame de paciente com COVID-19 na clínica da Universidade Estatal de Moscou, Rússia

Segundo o centro britânico, hackers russos ligados à inteligência tentaram roubar dados sobre o desenvolvimento de uma vacina para a COVID-19 de três países. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, rejeitou essas alegações.

ONU não fala sobre suposto ataque hacker

A ONU não tem informações sobre o suposto ataque de hackers por um grupo cibernético vinculado à Rússia, disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (16).

"Não temos comentários ou informações sobre os relatórios de hackers", disse Dujarric.

O secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, condenou as ações dos hackers.

A operação para expor atores malignos foi conduzida em conjunto pela Agência de Segurança Nacional dos EUA, pelo Estabelecimento de Segurança de Comunicações do Canadá e pela Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura de Segurança do Departamento de Segurança Interna dos EUA, informou a agência britânica.

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