O fundador e presidente do conselho da R-Pharm, Aleksei Repik, declarou nesta sexta-feira (17) que foi assinado um contrato sobre a produção e o fornecimento de uma vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, usando as capacidades tecnológicas da R-Pharm para implementar o projeto.
"Além disso, a R-Pharm atuará como uma espécie de hub para suprimentos de vacinas para um grande número de países - para 30 a 50 países, incluindo o Oriente Médio, incluindo o Sudeste Asiático, Europa, naturalmente a CEI, e naturalmente a Rússia. Naturalmente, a Rússia é sempre uma prioridade para nós", disse Repik ao canal Rossiya 24.
Na última quinta-feira (16), o Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido (NCSC), ao comentar uma operação para identificar ataques de hackers que afetam empresas farmacêuticas e cientistas, alegou que hackers russos ligados à inteligência teriam tentado roubar dados sobre o desenvolvimento de uma vacina para a COVID-19 de três países.
O diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev, afirmou que "não havia necessidade de roubar nada da Oxford", porque a AstraZeneca já estava em discussão com uma das empresas do portfólio R-Pharm para produzir as vacinas de Oxford na Rússia.