Foi possível fazer esta descoberta após submeter a suposta múmia a uma tomografia computadorizada.
O artefato de 3.000 anos de idade tem cerca de um metro de altura e foi analisado no início de julho junto com a múmia de uma ave que foi identificada como um falcão.
Quanto à primeira suposta múmia, os pesquisadores indicaram anteriormente que a pesquisa forneceu "resultados incertos" e seriam necessários "exames adicionais" para identificar o que seria.
Durante a pesquisa, os cientistas chegaram à conclusão que aquilo que, segundo Marcia Javitt, do hospital Rambam, "parecia uma criança pequena" era na verdade um objeto moldado em forma de múmia feito de grão e lama e que aparentemente representava Osíris, rei egípcio do submundo e deus dos mortos.
Segundo Ron Hillel, de Museus de Haifa, trata-se de um tipo específico de objeto sagrado do antigo Egito. "É aquilo que é conhecido como 'múmia de grão', ou como 'múmia de milho'."
Child-like mummy thought to contain 3,000-year old human remains is revealed to be packed with GRAIN https://t.co/D91dhhWHQH
— Daily Mail Online (@MailOnline) July 17, 2020
Revelou-se que a múmia parecida a uma criança, que se acreditava conter restos humanos de 3 mil anos, estava repleta de grão.
"Estes [objetos] contêm lama e grãos e foram moldados como uma múmia, daí o nome", explicou Hillel, acrescentando que "eles simbolizavam o deus Osíris".
As circunstâncias em que as múmias foram originalmente descobertas antes de chegarem ao museu permanecem incertas, escreve Daily Mail.
Pesquisadores dizem que é possível que os artefatos tenham sido enterrados em um túmulo, talvez até de um faraó, como uma oferenda aos deuses em nome do falecido.