O órgão estudou as 19,8 mil contratações realizadas para combater o novo coronavírus e projetou em R$ 1,9 bilhão o sobrepreço aplicado em compras desde fins de março. No total, os contratos celebrados pelos entes federativos somam a cifra de R$ 13 bilhões.
A CGU considerou a compra de respiradores, máscaras, aventais, medicamentos e equipamentos, bem como custos para gestão de hospitais de campanha em 357 municípios e entes federativos, informou neste domingo (19) O Globo.
O jornal revelou que, para calcular o sobrepreço, a CGU considerou valores acima do que poderia ser considerado o preço mediano dos produtos. Ou seja, os gastos mais altos e mais baixos foram excluídos do cálculo, obtendo-se assim o preço típico de um produto na pandemia.
Por um lado, o aumento da demanda por equipamentos e medicamentos e a urgência provocaram a ocorrência de preços mais altos. Por outro lado, segundo o estudo, haveria também indícios de má-fé entre empresas e agentes públicos.