Tendo em conta seu caráter insular e o cenário geopolítico asiático, em caso de guerra, a Marinha do Japão contaria com o mais novo míssil antinavio ASM-3.
Segundo reportou a revista Forbes, no ano passado as Forças de Autodefesa japonesas decidiram efetuar modificações substanciais no míssil, com o objetivo de aumentar sua velocidade sem que seu gabarito sofresse grande alteração.
Desta forma, o armamento voltou à fase de projeto, conduzido pela Mitsubishi Heavy Industries, e em um ano "reapareceu" acoplado a um caça F-2 do país.
Japan Readies Its Ship-Smashing Super-Missile via @forbes https://t.co/cLqLcTe3ih 山本防衛副大臣がチラ見せしたASM-3超音速対艦ミサイルの新しい写真は、明らかに以前のものより直径が太くなってるよねという指摘。
— JSF (@rockfish31) July 17, 2020
Japão prepara seu supermíssil esmagador de navios
Observando atentamente o equipamento, o ASM-3 parece ter maior espessura que sua versão anterior, o que leva à conclusão de que os engenheiros instalaram um motor maior no míssil, que tem cerca de cinco metros.
Sabe-se que o míssil pode voar a Mach 3, tornando sua interceptação uma tarefa difícil para o inimigo. Contudo, tal velocidade requer um novo tipo de propulsão, baseado em combustível sólido, para levar o armamento até a velocidade supersônica no início de sua trajetória.
Logo em seguida, entra em cena a propulsão a jato ramjet, adicionando ar comprimido para a manutenção da propulsão supersônica.
Ameaça à China?
Ainda de acordo com a mídia, o míssil poderia ser usado em caso de conflito com a China.
É válido ressaltar que os dois países estão envolvidos em disputas territoriais e que, em um cenário de guerra, o seu poder naval teria papel importante.
Com alcance de mais de 320 km, o ASM-3 pode se tornar o principal míssil antinavio do Japão.