A informação veio a público nesta segunda-feira (20) através do chefe do serviço penitenciário iraniano, Mohammad Mehdi Haj-Mohammadi.
"Desde 8 de julho, 36.283 prisioneiros foram libertados", afirmou Haj-Mohammadi, conforme publicado pela agência de notícias Tasnim.
No início de julho, o porta-voz judiciário do Irã, Gholamhossein Esmaeili, disse que as autoridades continuariam a reduzir a taxa de ocupação nas prisões para evitar a disseminação do novo coronavírus entre os presos.
Segundo o funcionário, normas legislativas também foram promulgadas para diminuir a punição para determinados crimes. Isso exige que os casos de prisioneiros específicos sejam revistos. Além disso, ele acrescentou que as autoridades iranianas estão atualmente tentando usar outros tipos de punição para evitar a prisão.
Em 5 de maio deste ano, o Irã libertou temporariamente mais de 114 mil prisioneiros que cumpriam suas penas. Isso, no entanto, não incluiu prisioneiros que representam perigo para a sociedade.
O Irã registra mais de 276 mil casos de COVID-19 e cerca de 14,4 mil mortes causadas pela doença. No mês passado, a situação epidemiológica no país piorou, tanto em termos da taxa média diária de infecções quanto no número de mortes relacionadas ao novo coronavírus.